terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Deixar o passado sossegado

Tu pensaste que nós ficaríamos bem. Devíamos tentar ser felizes. Porque é que deitaste tudo a perder? Porque é que não tens pena? As coisas podiam correr bem se tentássemos.
Perguntas retóricas que caíram no meio do oceano, ninguém as poderá responder, perdidas não têm salvação possível. As respostas deixaram de ter significado, quero lá saber da tua opinião, se estiver à espera de ti bem posso desesperar.
A vida avança e não podemos agarrar-nos a situações que à partida sabemos que não nos levam a lado nenhum. Devemos é progredir para um patamar superior e deixar o passado sossegado. “Águas passadas não movem moinhos”. O motor da minha autonomia está dentro de mim, se não for à luta mais ninguém irá por mim.
Cada vez mais me convenço que os laços se desgastam mas contudo não acho que se deva ter uma relação descartável. Viver do momento poderá ser bom no preciso momento mas à posteriori as suas consequências poderão ser desastrosas. As pessoas têm sentimentos e estes devem permanecer em todos os momentos, devemos ser fieis a nós próprios, assim não enganamos ninguém.

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