segunda-feira, 30 de março de 2009

À beira do abismo

Estou a sentir a perder-te cada dia que passa…tens um lado obscuro que por mais que queira apagar da memória é impossível. Mas por outro lado tens uma sensibilidade e um sentido de humor que me encantam….queria que te encontrasses e que no meio dessa procura eu estivesse lá para não só acompanhar-te mas tentar fazer alguma coisa por ti. Embora tenhas de ser tu a encontra-te no meio do abismo que tu próprio criaste!

domingo, 22 de março de 2009

A minha liberdade

Entrar no abismo e divagar por caminhos nunca antes percorridos. Arriscar sem pestanejar, ir ao encontro daquilo que tanto anseio. Não sei o que procuro, só sei o que não quero. Por aqui ou por acolá, o que interessa é continuar a batalhar com determinação.
Ando perdida ao sabor do vento, sem saber por onde ir, já chega de continuar agarrada ao sabor da corrente, quero libertar-me e ser eu a determinar o meu caminho. Não quero que me digam o que devo ou não fazer…conquistei a minha liberdade não vai ser agora que me a vão tirar. Quero o real dentro e fora de mim.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma paisagem que entra num quarto vazio...

Abrir as portadas e deixar entrar a brisa "quente" da Primavera. Uma paisagem que entra num quarto vazio e dá vida ao que parecia inanimado. Permitir a luz entrar, solto o cabelo e perco-me contigo numa imensidão de um nada ou de um quasi nada. Quero esconder-me de ti mas não há fuga possível. Rendo-me às evidências, facto que não posso negar e que devo perpetuar mas sem grandes alaridos e expectativas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sentirmo-nos bem com a vida

Olhar, ver, observar com um sentido apurado e sensível às mutações climatéricas. Não basta olhar é preciso ver e construir uma crítica ao objecto observado. Criticar, apurar, temperar com mais sal o que parecia insosso. Uma pitada de sal poderá fazer toda a diferença…a sua ausência não é de todo negativa. Na vida há que saber usar o tempero com temperança. A ausência com presença. No fundo tentar encontrar um equilíbrio entre as partes e descobrir dentro de nós a temperatura ideal para sentirmo-nos bem com a vida.

Sinto-o firme na minha mão

Ter um objectivo com directrizes delineadas, abarcar um leque variado de hipóteses, lançadas em várias direcções, perdidas e fugazes pretendem fazer parte de um imaginário longínquo…onde o horizonte poderás ser tu…uma miragem talvez, uma incerteza sem dúvida! Carta tirada do baralho vezes sem conta, mas agora tenho a certeza que já não fazes parte do meu imaginário. Parto à descoberta de um presente real, vivo-o a cada segundo, respiro-o com intensidade e sinto-o meu. Eu controlo o meu presente, o que antes parecia fugir-me pelos dedos, agora sinto-o firme na minha mão.