quarta-feira, 21 de maio de 2008

A cor da minha alma

Quero agarrar com todas as minhas forças elogios que me façam e faze-los perpetuar no meu universo. Não perde-los pelo céu, quero fixá-los numa tela, utilizar uma paleta de cores vibrantes, denunciando a minha paixão pela vida.
As cores quentes sempre foram uma prioridade na minha humilde pintura. Uma mancha de cor garrida invade-me e descontrola-me. Quando pinto saio de mim e expresso o mais íntimo que me vai na alma. Preciso de momentos criativos, quero retomar o meu gosto pela prática artística, mas sinto-me sem forças e sem estímulos. Quando estou apaixonada tudo perde ou ganha sentido. Por um lado sinto que me entrego totalmente à pessoa amada, por outro se essa pessoa fizer parte do meu universo artístico, sinto uma vontade incontrolável de criar, até quem sabe em conjunto.
Se um dia encontrar alguém, essa pessoa só me vai preencher verdadeiramente se pertencer ao ramo artístico. Porque sinto uma necessidade enorme que critiquem e opinem sobre o meu trabalho, e se perceberem um pouco de arte tanto melhor.

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